sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pessoas em nossas vidas - Para uma zentishiki

Uma homenagem a uma pessoa que apareceu em minha vida e se julga dona da razão!



A pessoa arrogante, se considera tão superior que não consegue rir de si mesma, aliás, a pessoa arrogante geralmente não tem outro assunto a não ser ela própria e todos os seus feitos, aliás essa pessoa geralmente é tão ocupada em se achar a tal que não sabe rir. De nada.

O arrogante não tem chulé, não dorme nunca até mais tarde, nunca passou ridículo na vida, conseguiu tudo o que quis na vida durante a vida inteira e sempre tem um certo arzinho de superior em relação aos outros, meros mortais. Parece que nunca sofreu na vida, nunca levou porrada, nunca nada. E dá conselhos e "dicas". 

Os arrogantes não admitem receber críticas, mesmo que público e notório o erro cometido. Posam de vítimas e perseguidos, considerando extremamente ofensiva e desnecessária a crítica. Tem atitudes grotescas e inconseqüentes na maior displicência, os errados são sempre os outros.. Porque pessoas que se acham geralmente são burras e desinteressantes, são autocentradas e gostam de ditar regras criadas sem sentido e segundo somente seus pontos de vista.

A pessoa que se acha acaba ficando relegada a segundo plano, pois acha que carrega consigo toda essa responsabilidade. Geralmente não tem a menor, mas a menor idéia do que acontece ao seu redor, mas acha que tem. É na verdade chata, mas se acha legal. Idiota e limitada, se faz de inteligente, e sempre, sempre, a pessoa que se acha, acha que tem o mundo aos seus pés. Corrige os outros, é cheia de Certezas, contudo é mal vista pelos que se encontram ao seu redor que não convivem com ela, toleram.

É sempre aquele que sempre tem uma opinião sobre tudo, que se usa como exemplo, cita a si próprio, cita pensamentos sei lá de onde, baseadas em sua visão distorcida de vida.

Aliás, visão distorcida de vida é uma regra, gaba-se de dizer, eu sou o cara, questiono mesmo, só o fazem para manterem as máscaras que a protegem, pois no final das contas, são frágeis, falta-lhes afeto e precisam se defender, basicamente chamando a atenção para outros.


Apareceu na minha vida, por motivos profissionais, uma pessoa que se acha. E a cada encontro que tenho me encho mais e me convenço mais que o que realmente me interessa nessa vida é a imperfeição, as doideiras, o aprender sempre, os erros assumidos, o riso, as tentativas e os tombos. A pessoa que se acha pode ficar lá, no Céu dos que se acham, desinteressante, chato e tedioso, que eu fico por aqui, me divertindo, aprendendo, sempre me renovando e cheio de interesse pelo mundo e pelas outras pessoas, que podem ser pessoas, sem precisarem ser deus.