sábado, 31 de maio de 2014

50 filmes para quem adora História

Um filme quando vai abordar algum contexto histórico ele utiliza recursos pedagógicos para uma maior aproximação, entretanto, é válido lembar das vinculações ideológicas em determinadas obras. Por vezes, um filme tem mais a dizer sobre o momento em que foi produzido do que a época que pretende retratar. Confira:
1 - Tempos Modernos (1939) – Direção: Charlie Chaplin
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado.
2 - Z (1969) – Direção: Costa-Gavras
Conheça o caso Lambrakis, onde a morte de um político foi encoberta vergonhosamente por políticos e policiais, na Grécia dos anos 60. Vencedor dos Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Edição, foi o primeiro filme a ser indicado também na categoria Melhor Filme.
3 - Dawson, Ilha 10 (2009) – Direção: Miguel Littin
Dawson, Ilha 10, aborda o golpe militar que em 1973 derrubou o governo democrático de Salvador Allende e vitimou milhares de chilenos, dando início a uma das mais longas e sangrentas ditaduras da América Latina. O filme mostra o sofrimento de ministros do governo Allende que foram aprisionados em uma ilha gelada, de clima antártico, onde funcionou um campo de concentração projetado pelo criminoso nazista Walter Rauff, então refugiado no Chile.
4 - Ivan, o Terrível – Parte I (1944) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder.
5 – Alexander Nevsky (1938) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.
6 – Em Nome do Pai (1993) – Direção: Jim Sheridan
Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O filme conta a história real do jovem rebelde irlandês Gerry Conlon, que junto de três amigos, é injustamente preso e condenado pelo crime. Giuseppe Conlon, pai de Gerry, tenta ajudá-lo e também é condenado, mas pede ajuda à advogada Gareth Peirce, que investiga as irregularidades do caso.
7 - Doutor Jivago (1965) – Direção: David Lean
O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Enquanto Strelnikoff representa o “mal”, Yevgraf representa o “bom” elemento da Revolução Bolchevique.
8 – No (2012) – Direção: Pablo Larraín
História do plebiscito que, em 1988, pôs fim a uma ditadura de 15 anos imposta por Augusto Pinochet. No conta a história de René Saavedra (Gael Garcia Bernal), um exilado que volta ao chile e vai trabalhar como publicitário a serviço da campanha “Não”, que tem como objetivo influenciar o eleitorado a votar contra a permanência de Augusto Pinochet no poder durante um referendo, feito sob pressão internacional, pelo próprio ditador.
9 – A Onda (2008) – Direção: Dennis Gansel
Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.
10 - Amém (2002) – Direção: Costa-Gavras
Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) é um oficial do Terceiro Reich que trabalhou na elaboração do Zyklon B, gás mortífero originalmente desenvolvido para a matança de animais mas usado para exterminar milhares de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Gerstein se revolta com o que testemunha e tenta informar os aliados sobre as atrocidades nos campos de concentração. Católico, busca chamar a atenção do Vaticano, mas suas denúncias são ignoradas pelo alto clero. Apenas um jovem jesuíta lhe dá ouvidos e o ajuda a organizar uma campanha para que o Papa (Marcel Iures) quebre o silêncio e se manifeste contra as violências ocorridas em nome de uma suposta supremacia racial.
11 - O Encouraçado Potemkin (1925) – Direção: Sergei M. Eisenstein
Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin, quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada, com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam a comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles.
12 - A Paixão de Joana D’Arc (1928) – Direção: Carl Theodor Dreyer
França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar.
É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.
13 - Persépolis (2007) – Direção: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud
Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal.
14 –  Adeus, Lenin! (2003) – Direção: Wolfgang Becker
Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos.
15 - O Nome da Rosa (1986) – Direção: Jean-Jacques Annaud
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio.
16 – Lawrence da Arábia (1962) – Direção: David Lean
Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos.
17 – Glória Feita de Sangue (1957) – Direção: Stanley Kubrick
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras. Mas não é obedecido neste pedido absurdo, então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por se comportar covardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso de sua estratégia militar.
18 - O Último Rei da Escócia (2006) – Direção: Kevin Macdonald
O filme mostra os acontecimentos reais na Uganda durante os anos 70, quando o ditador Idi Amin (Forest Whitaker, ganhador do Globo de Ouro e indicado ao Oscar por este papel) exercia seu poder. A história é narrada por meio do ponto de vista de seu médico pessoal.
19 - Valsa com Bashir (2009) – Direção: Ari Folman
Numa noite num bar, um homem conta ao velho amigo Ari sobre um pesadelo recorrente no qual é perseguido por 26 cães alucinados. Toda noite é o mesmo número de bestas. Ambos concluem que o pesadelo tem a ver com a missão deles no exército israelense contra o Líbano, décadas atrás. Ari, no entanto, fica surpreso ao perceber que não consegue mais se lembrar de nada sobre aquele período da sua vida. Intrigado com o enígma, Ari decide se encontrar e entrevistar velhos camaradas pelo mundo. Ele tem necessidade de descobrir toda a verdade sobre aquele tempo e sobre si mesmo. E quanto mais ele se aprofunda no mistério, mais suas lembranças se tornam aterrorizantes e surreais.
20 - A Queda – As Últimas Horas de Hitler (2004) – Direção: Oliver Hirschbiegel
Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a 2ª Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima.
21 - A Culpa é do Fidel! (2006) – Direção: Julie Gavras
Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a  escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.
22 - A Infância de Ivan (1962) – Direção: Andrei Tarkovsky
Durante a segunda Grade Guerra, os russos tentavam combater a investida nazista em seu território. Nas frentes soviéticas, Ivan, um garoto órfão de 12 anos, trabalha como um espião, podendo atravessar as fronteiras alemãs para coletar informação sem ser visto, e vive sob os cuidados de três oficiais russos. Mas, após inumeras missões, e com um desgaste físico cada vez maior, os oficiais resolvem poupar Ivan, mandando-o para a escola militar. Ganhador do Leão de Ouro em Veneza.
23 – O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Direção: Bruno Barreto
Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
24 – Narradores de Javé (2003) – Direção: Eliane Caffé
Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.
25 – A Guerra do Fogo (1981) – Direção: Jean-Jacques Annaud
A reconstituição da pré-história, tendo como eixo a descoberta do fogo. A saga de uma tribo e seu líder, Naoh, que tenta recuperar o precioso fogo recém-descoberto e já roubado. Através dos pântanos e da neve, Naoh, encontra três outras tribos, cada uma em um estágio diferente de evolução, caminhando para a atual civilização em que vivemos.
26 - A Missão (1986) – Direção: Roland Joffé
No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.
27 - Danton – O Processo da Revolução (1983) – Direção: Andrzej Wajda
Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contra-revolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado.
28 - A Rainha Margot (1994) – Direção: Patrice Chéreau
No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido.
29 – Tiros em Ruanda (2005) – Direção: Michael Caton-Jones
Ruanda. Durante 30 anos, o governo de maioria Hutu perseguiu a minoria Tutsi. Pressionado pelo ocidente, o governo aceitou dividir o poder com os Tutsis, mesmo contra a vontade. Porém em 6 de abril de 1994 tem início um genocídio, que mata quase um milhão de pessoas em apenas 100 dias. Neste contexto um padre inglês e seu ajudante tentam fazer o que podem para ajudar a minoria Tutsi, mesmo tendo a opção de partirem para a Europa.
30 – Roma, Cidade Aberta (1945) – Direção: Roberto Rossellini
Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão.
31 - Julgamento em Nuremberg (1961) – Direção: Stanley Kramer
Após a 2ª Guerra Mundial um juiz americano é convocado para chefiar o julgamento de quatro juristas alemães responsáveis pela legalização dos crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. Dirigido por Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) e com Spencer Tracy, Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Maximilian Schell, Judy Garland, Montgomery Clift e William Shatner no elenco. Vencedor de 2 Oscars.
32 - Diários de Motocicleta (2004) – Direção: Walter Salles
Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.
33 - Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone
Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido.
34 – Sangue Negro (2007) – Direção: Paul Thomas Anderson
Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo.
35 - A Língua das Mariposas (1999) – Direção: José Luis Cuerda
O mundo do pequeno Moncho estava se transformando: começando na escola, vivia em tempo de fazer amigos e descobrir novas coisas, até o início da Guerra Civil Espanhola, quando ele reconhecerá a dura realidade de seu país. Rebeldes fascistas abrem fogo contra o regime republicano e o povo se divide. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar.
36 - O Leopardo (1963) – Direção: Luchino Visconti
Sicília, durante o período do “Risorgimento”, o conturbado processo de unificação italiana. O príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus valores em meio a fortes contradições políticas.
37 - Napoleão (1927) – Direção: Abel Gance
Pelas suas modernas técnicas narrativas e de filmagem, o filme de Abel Gance é considerado um dos mais memoráveis filmes mudos da história. Mostrando desde a infância de Napoleão até a invasão da Itália pelo exercito francês em 1797, a cinebiografia seria a primeira de uma série de seis filmes, que não chegaram a ser realizados.
38 - Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola
39 - Katyn (2007) – Direção: Andrzej Wajda
40 - O Barco, Inferno no Mar (1981) – Direção: Wolfgang Petersen
41 - A Ponte do Rio Kwai (1957) – Direção: David Lean
42 - O Franco Atirador (1978) – Direção: Michael Cimino
43 - Malcolm X (1992) – Direção: Spike Lee
44 – Outubro (1928) – Direção: Sergei M. Eisenstein
45 - Kagemusha (1980) – Direção: Akira Kurosawa
46 – El Cid (1961) – Direção: Anthony Mann
47 - 1900 (1976) – Direção: Bernardo Bertolucci
48 - Vá e Veja (1985) – Direção: Elem Klimov
49 - A Batalha de Argel (1966) – Direção: Gillo Pontecorvo
50 - Quando Voam as Cegonhas (1957) – Direção: Mikhail Kalatozov


Fonte: http://cinetoscopio.com.br/2013/08/17/50-filmes-para-quem-adora-historia/

36 filmes para você estudar história do Brasil


Várias dicas para se jogar no sofá sem deixar  o vestibular de lado, 30 filmes para você estudar a história do Brasil. Confira!

Descobrimento do Brasil / Período colonial do século XVI
- Caramuru, a Invenção do Brasil
- A Missão
- Desmundo
- Como Era Gostoso o Meu Francês
- Hans Staden
- República Guarani

Brasil Colônia
- Carlota Joaquina
- Xica da Silva
- Tiradentes, o filme
- Independência ou Morte
- Os Inconfidentes
- Quilombo

Reinado
- Mauá, o Imperador e o Rei
Guerra do Paraguai
- Netto Perde Sua Alma

República da Espada
- Policarpo Quaresma
- Sonhos Tropicais (Revolta da Vacina)
- Canudos
- O Preço da Paz (Revolução Federalista)

Imigração japonesa
- Gaijin: Os Caminhos da Liberdade

Começo do século 20
- Eternamente Pagu

Estado Novo e Era Vargas
- Olga
- Lamarca
- Memórias do Cárcere
- Corações Sujos (pós 2ª Guerra)

Ditadura Militar
- Jango
- O que É Isso, Companheiro?
- Bye Bye, Brasil
- Pra Frente, Brasil
- Cidadão Boilesen
- Hércules 56
- Cabra Marcado Para Morrer
- O Bom Burguês
- Batismo de Sangue
- Zuzu Angel

História do Tocantins
O Tronco - A chacina dos coronéis (Sobre a chacina de Dianópolis)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O MEMORANDO DE BUDAPESTE

O MEMORANDO DE BUDAPESTE E A ESTRATÉGIA GLOBAL DA RÚSSIA NA UCRÂNIA

São conhecidos os antecedentes históricos que levam a Península da Crimeia à soberania da Ucrânia em 1954 pela mão de Nikita Khrushchev e os problemas daí decorrentes com a presença em Sevastopol da frota russa do Mar Negro. Todavia, a crise da Ucrânia ultrapassa em muito a questão da Crimeia que serviu, num momento inicial, como o “gatilho visível” da crise, mas que tem a sua origem numa questão muito mais complexa e abrangente. Quando, em 1994, o Reino Unido, os Estados Unidos da América e a Rússia assinaram o Memorando de Budapeste (mais tarde também subscrito pela França e pela República Popular da China), com o qual foi possível a transferência do arsenal nuclear russo da Ucrânia, em troca da manutenção da integridade territorial ucraniana, a percepção russa da ordem global relativamente à sua posição geoestratégica, era de desanuviamento e não de contenção.
Ukraine ProtestsAcontece, porém, que o crescente domínio norte-americano da ordem económica e securitária, colocou na balança do poder global uma nova percepção, em especial, a partir de 2004 quando se deu o quarto alargamento da NATO, o quinto alargamento da União Europeia e a Revolução Laranja. A Ucrânia representa hoje a última peça do puzzle geopolítico a Oeste, que não integra um espaço colectivo económico e de segurança associado ao bloco Estados Unidos-União Europeia. Nesta perspectiva, a implementação com sucesso do acordo de associação entre a União Europeia e a Ucrânia em 2013, entendido com um passo decisivo na aproximação à União Europeia, bloquearia o acesso russo à União Europeia, colocaria mais uma fronteira sob influência não russa, inviabilizaria os esforços da criação da futura “Euroasian Customs Union” prevista para 2015, incrementando, deste modo, ainda mais a percepção da Russa de confinamento e contenção face ao bloco do espaço Europeu.
A Federação Russa, manobrando através de um estratégia indirecta de contra-contenção do bloco Estados Unidos-União Europeia, procura afirmar o seu poder na ordem global, desenvolvendo duas linhas de acção estratégicas. Por um lado, alimenta a perturbação no território da Ucrânia com a finalidade de criar um problema à própria União Europeia, recuperando assim a posição estratégica que representa a Península da Crimeia e procura preservar a sua influência neste “seu” último bastião charneira. Por outro, todos os indicadores apontam para que esteja a desenvolver e a reforçar a sua posição face à República Popular da China, como única alternativa para combater a hegemonia do bloco Ocidental e assim reforçar a sua própria posição no contexto do G7+1, do G20, dos BRICS, do Conselho de Segurança das Nações Unidas, da Organização Mundial de Comércio e na Região do Pacífico e da Ásia Central.

Creio que a atual crise da Ucrânia tem potencial para um realinhamento da ordem global, num momento em que a percepções russas de contenção atingiram o seu valor mais alto e em que, as relações entre a Federação Russa e a República Popular da China parecem desfrutar de “bons” ventos. A Federação Russa é uma das potências da ordem mundial e, tal como mostra a história, as grandes potências não integram espaços de poder criados por outras grandes potências, pelo contrário, criam e dinamizam os seus próprios espaços. Estas são, segundo creio, razões para acreditar que a crise na Ucrânia representa apenas a parte visível da estratégia global da Federação Russa, capaz de alterar significativamente o xadrez do poder da ordem global. 
See more at: http://jtm.com.mo/opiniao/memorando-de-budapeste-estrategia-global-da-russia-na-ucrania/#sthash.WAaTEBqB.dpuf

terça-feira, 27 de maio de 2014

10 Grandes Marcas que colaboraram e cresceram com o Nazismo!


Poucos sabem que muitas destas mega empresas que hoje são líderes em suas áreas colaboraram ativamente para a ascensão da Alemanha nazista e das atrocidades por ela cometidas. Veja abaixo como a Kodak, Hugo Boss, Volkswagen, Bayer, Siemens, Coca-Cola, Ford, IBM, BMW e General Eletric estiveram envolvidas com o regime nazista de Hitler.

1. KODAK
Durante a Segunda Guerra Mundial uma filial alemã da Kodak usou trabalhadores escravos vindos dos campos de concentração. Várias outros ramos europeus da Kodak fizeram alianças com o governo nazista. Wilhelm Keppler, um dos principais assessores econômicos de Hitler, tinha ligações profundas na Kodak. Quando o nazismo começou, Keppler aconselhou à Kodak e várias outras empresas norte-americanas a demitir todos os empregado judeus em troca de benefícios.

2. HUGO BOSS
Na década de 30, Hugo Boss começou a fazer uniformes nazistas. O motivo: o próprio Hugo Boss tinha aderido ao partido nazista e fechou um contrato para fazer uniformes da Juventude Hitlerista e da SS. Esse foi um ótimo negócio para Hugo Boss. Assinou um contrato apenas oito anos depois de fundar sua empresa e foi esse contrato que ajudou a levar a empresa a outro nível. A fabricação dos uniformes nazista teve tanto sucesso que Hugo Boss acabou tendo de trazer trabalhadores escravos da Polônia e da França para ajudar na fábrica.

3. VOLKSWAGEN
Ferdinand Porsche, o homem por trás da Volkswagen e Porsche, reuniu-se com Hitler em 1934 para discutir a criação de um “carro do povo” (essa é a tradução em português de Volkswagen). Hitler disse Porsche fazer um carro com uma forma simplificada, “como um besouro”. E esse foi o nascimento do Fusca/Beetle… Não só foi projetado para a guerra e os nazistas como o próprio Hitler o nomeou. Durante a Segunda Guerra Mundial, quatro a cada cinco trabalhadores em fábricas da Volkswagen eram trabalhadores escravos. Ferdinand Porsche ainda tinha conexão direta com Heinrich Himmler, um dos líders da SS para solicitar diretamente escravos de Auschwitz.

4. BAYER
Durante o Holocausto, uma empresa alemã chamada IG Farben fabricava o gás Zyklon B usado nas câmaras de gás nazistas. Eles também financiaram e ajudaram as “experiências” de Josef Mengele em prisioneiros de campo de concentração. IG Farben foi a empresa que teve os maiores lucros com os nazistas. Depois da guerra a empresa “quebrou” e reabriu com o nome de BAYER (Friedrich Bayer, o mesmo fundador da IG Farben). A Aspirina foi criada por um empregado da BAYER, Arthur Eichengrun. Mas Eichengrun era judeu e Bayer não quis admitir que um judeu havia criado um produto que mantinha sua empresa. Assim, até hoje, Bayer oficialmente deu os créditos a Felix Hoffman, um homem ariano, pela criação da Aspirina.

5. SIEMENS
A SIEMENS levou trabalhadores escravos durante o holocausto e os forçou a construir as câmaras de gás que iriam matá-los, assim como suas famílias. SIEMENS é a única também que teve seu grande momento pós-Holocausto de qualquer outra dessa lista. Em 2001 eles tentaram registrar a marca “Zyklon” (ciclone em alemão) para tornar o nome de uma nova linha de produtos…incluindo uma linha de fornos a gás. Zyklon era o nome do gás venenoso usado nas câmaras de gás durante o Holocausto. Uma semana mais tarde, depois de muitos grupos se manifestarem contra a empresa, a SIEMENS retirou o pedido.

6. COCA-COLA
Mais especificamente a Fanta. A Coca-Cola jogou dos dois lados durante a Segunda Guerra. Eles apoiaram tanto as tropas americanas quanto as alemãs. Em 1941, a filial alemã da Coca-Cola ficou sem o xarope para produzir a bebida e não podiam adquiri-lo dos EUA devido as sanções do tempo de guerra. Contrataram trabalho escravo e desenvolveram uma nova bebida especificamente para os nazistas: Um refrigerante com sabor de frutas chamado Fanta. Durante muito tempo a Fanta foi associada a mulheres exóticas cantando um jingle nazista horrível e foi a bebida oficial da Alemanha nazista.

7. FORD
Henry Ford foi um grande lendário anti-semita. Ele era o mais famoso defensor estrangeiro de Hitler. Em seu 75º aniversário, em 1938, Ford recebeu uma medalha nazista, concebida para “estrangeiros ilustres”. Ele lucrou de ambos os lados da guerra – produzia veículos para os nazistas e para os aliados.

8. IBM
A IBM construiu máquinas personalizadas para os nazistas com quais eles podiam usar para controlar tudo, do fornecimento de petróleo, os horários dos trens em campos de morte até em controlar as contas bancárias de judeus vítimas do Holocausto. Em setembro de 1939 quando a Alemanha invadiu a Polônia, o New York Times informou que aproximadamente 3 milhões de judeus iam ser “imediatamente retirados” da Polônia e provavelmente seriam “exterminados”. A reação da IBM? Um memorando interno disse que devido à “situação”, eles teriam que aumentar a produção de equipamentos o mais rápido possível para os nazistas.

9. BMW
A BMW admitiu que utilizou até 30.000 trabalhadores forçados durante a guerra. Estes prisioneiros de guerra, trabalhadores escravos e presos dos campos de concentração, produziram os motores para a Luftwaffe e foram obrigados a ajudar o regime defendendo daqueles que estavam tentando salvá-los. A BMW centrada unicamente nos aviões e motocicletas durante a guerra, não tinha outra pretensão a não ser a fornecedora da maquinaria de guerra dos nazistas.

10. GENERAL ELECTRIC
Em 1946 a General Electric recebeu uma multa por parte do governo americano por suas nefastas atividades durante a guerra. Em colaboração com Krupp, uma empresa produtora alemã, General Electric de forma intencionada e artificial subiu o preço do Carbeto de tungstênio, um material de vital importância para os metais das máquinas e armas necessárias para a guerra, dificultando o esforço para ganhar a guerra e aumentando o custo para derrotar os nazistas. GE também comprou ações da Siemens antes que começasse a guerra, transformando em cúmplice do uso da mão de obra escrava para construir as mesmas câmaras de gás onde muitos dos trabalhadores afetados faleceram. Há quem diga que até hoje, o logo da GE leva uma suástica estilizada.

Empresa alemã Dr. Oetker revela sua relação com o regime de Hitler
O nome nas embalagens de pizza congelada, fermento em pó e outros produtos alimentícios é bastante conhecido. Presente também no Brasil, a Dr. Oetker é uma das marcas alemãs mais famosas no mundo. Agora, quase 70 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a empresa publicou um estudo sobre seu passado, mais especificamente durante o regime nazista.
Muitas outras empresas alemãs nos últimos anos já realizaram iniciativas semelhantes. O historiador Jürgen Finger participou do estudo da Oetker e sabe por que trabalhos como esse levam tanto tempo para serem divulgados.
“O patriarca da empresa, Rudolf-August Oetker, jamais falou sobre a época do nazismo com seus oito filhos e foi contra qualquer pesquisa sobre o passado de sua empresa”, explica.
No entanto, um de seus filhos e sucessor, August Oetker, achou necessário permitir tal trabalho sobre a história da empresa. O estudo do historiador Andreas Wirsching, da Universidade Ludwig Maximillian, de Munique, trouxe luz ao passado obscuro.

Novas Gerações à Frente
De fato, a obscuridade é profunda. Assim como muitos empresários, o diretor executivo da empresa na época, Richard Kaselowsky, buscou aproximação com o nacional-socialismo, chegando a se filiar ao partido nazista pouco após a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Por diversas vezes, doou enormes quantias de dinheiro ao líder da SS, Heinrich Himmler.
Nem seu enteado e sucessor na direção da empresa, Rudolf-August Oetker, teve receio de apoiar os nazistas. Em 1941, ele se recrutou como voluntário da Waffen-SS, que entre outras atribuições era responsável pelos vigias dos campos de concentração.
A Oetker utilizou como mão de obra as vítimas do regime condenadas a trabalhos forçados, ainda que não em suas instalações principais. No entanto, nenhuma empresa na época abriu mão desse recurso. “Nem mesmo os maiores oponentes ao regime, como o industrial Robert Bosch”, afirma o historiador Joachim Scholtysek. Isso se deve ao fato de que os funcionários eram recrutados para lutar nas frentes de batalha.
A Dr. Oetker não foi a única empresa a ter a sua ligação com os nazistas revelada nos últimos anos. Scholtysek conta que, além da família Quandt, proprietária de grande parte da fábrica de automóveis BMW, diversas empresas alemãs recentemente publicaram pesquisas sobre seu envolvimento com o regime de Hitler.
Essa onda de revelações, segundo Scholtysek, “teve início por volta da virada do milênio, quando o Deutsche Bank encomendou um amplo estudo a esse respeito”. Pouco depois, outras empresas, como a Daimler e a Volkswagen, seguiram esse passo.
Tempo Como Facilitador
“Isso se deve em parte ao fato de outra geração assumir o comando das empresas”, explica Scholtysek. Quem dirigiu as companhias no tempo da Segunda Guerra já morreu, o que remove qualquer obstáculo ao esclarecimento dos fatos.
Quanto mais longe da época do Terceiro Reich, mais fácil fica lidar com o passado, afirma o historiador. As empresas familiares já não precisam temer represálias. Não há risco de perseguições pessoais aos que hoje ocupam a posição dos pais à frente das empresas.
Por essa razão, apenas recentemente as empresas familiares investiram no esclarecimento de seu passado, já que os envolvidos estão mortos e não podem ser alvo de investigações. Segundo o historiador, já nos anos 1960 algumas empresas manifestaram interesse pelo seu passado, mas as chamadas “crônicas” feitas na época por ocasião de jubileus eram “enfeitadas”.
Os historiadores acreditam que o interesse dos últimos anos para esclarecer o passado das empresas também possa ter outra razão. “Por um lado, existem cada vez menos pessoas que vivenciaram o nazismo”, conta Jürgen Finger. Por isso, as empresas teriam a intenção de mostrar aos jovens o que aconteceu naquela época. Outro motivo seria a pressão da opinião pública para que os fatos sejam esclarecidos.
“Mesmo os órgãos públicos adotam hoje em dia a transparência, e as empresas não querem ficar para trás”, justifica Scholtysek. E, por fim, há o receio de muitas delas de que fontes independentes venham a revelar passagens obscuras de seu passado, como ocorreu com a família Quandt.
Apenas após ter suas ligações com os nazistas reveladas em um filme na televisão, os Quandt tomaram a iniciativa de encomendar à Universidade de Bonn um estudo sobre o passado. Hoje, analisa Scholtysek, as empresas decidem que é melhor elas mesmas tomarem a iniciativa.
Já está em andamento outro estudo de grande porte, sobre a varejista Tengelman – proprietária de redes de lojas e supermercados. Depois dela, acreditam os historiadores, a maioria das grandes empresas alemães terá tido seu passado esclarecido.

DOUTRINAS NAZISTAS - HISTORY CHANEL

Fontes:
- Fórum Anti Nova Ordem - 10 grandes marcas que colaboraram e cresceram com o Nazismo
- Folha de São Paulo - Empresa alemã Dr. Oetker revela sua relação com o regime de Hitler

- http://diegopeixoto.net/blog/10-grandes-marcas-nazismo