quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

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Povos Pré-Colombianos

Jívaros - A Tribo encolhedora de cabeças

Na floresta, parte oriental do Equador vive uma tribo de aborígines chamada JÍVAROS, ferozes guerreiros que ficaram famosos no mundo inteiro por seu estranho hábito de degolar seus inimigos, e de usar estas cabeças como amuletos.
Ainda hoje, estes índios são completamente selvagens e não mantém contatos com o homem branco. O próprio governo do Equador, os ignora, afinal eles vivem completamente isolados no meio da floresta.
Os Jívaros possuem uma estatura média, corpo robusto, rosto redondo, e olhos negros. Os homens usam cabelos longos, vestem uma tanga e usam um estiletes de bambu atravessado nos lóbulos das orelhas. As mulheres tem cabelos longos, e usam um adorno no lábio inferior confeccionado de bronze. Ambos possuem lábios muito negros, em virtude de mascarem uma erva chamada Yanamuco. Os homens são bígamos, além de sua mulher ficam com mulheres capturadas nas guerras.
Como troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro derrotado.


A cabeça do inimigo vencido é reduzida e transformada em troféu, onde a alma do inimigo fica aprisionada. 
Analisando essas cabeças observa-se que os olhos e a boca eram costurados, o motivo desse ritual era que os ídios Jivaros acreditavam que retirando a cabeça e realizando o cerimonial o espírito do inimigo não mais o encomodaria.
O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num extrato vegetal de Yanamuco, que lhe da uma coloração negra e a conserva da ação do tempo.
Reunido com os homens da tribo; ele retirado do crânio os os miolos, músculos, olhos, língua. Depois a cabeça é enchida com areia e seixos quente, que são substituídos diariamente em um processo que dura dias.
Ambos processos fazem com que as células que compõem a parte óssea do crânio, se quebrem e e se contraiam a tal ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça. Em alguns casos a crânio chega a diminuir 50 % de seu tamanho e curiosamente através da regulamentação da contração da pele, os traços fisionômicos se mantém quase que perfeitos.


 Veja o video abaixo
 

Para ver mais imagens vejo o video abaixo:

 Fonte: http://www.assombrador.com

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Geopolitica Africana

Protestos contra o governo chegam à capital da Líbia

Manifestantes protestam em Benghazi
Relatos dizem que Benghazi foi tomada por manifestantes da oposição
Os protestos contra o governo do coronel Muammar Khadafi chegaram a Trípoli, capital da Líbia, neste domingo. É a primeira vez que há manifestações na capital.
Relatos não confirmados dizem que grupos contra e pró-Khadafi se enfrentam na praça Verde, no centro de Trípoli, e que há protestos em quatro áreas diferentes da cidade.
Testemunhas dizem que gás lacrimogênio e artilharia estão sendo usados contra os manifestantes.
Na noite deste domingo, o filho de Muammar Khadafi, Saif al-Islam Khadafi, disse que a Líbia "não é o Egito, nem a Tunísia" em pronunciamento no canal de televisão estatal.
Ele disse ainda que "houve erros" por parte do exército, que "foi atacado pelas pessoas, algumas delas sob influência de drogas" e "não foi treinado para conter revoltas".
A Líbia vive dias de tensão e tumultos, concentrados especialmente no leste do país, onde a oposição ao coronel Khadafi é mais forte.
Relatos da cidade de Benghazi, no leste do país, dizem que mais de 200 pessoas foram mortas depois que o exército usou armas pesadas contra os manifestantes, que pedem o fim do governo de quatro décadas do coronel Muammar Khadafi.
Pronunciamento
Em pronunciamento na televisão estatal, Saif al-Islam Khadafi disse que "um grupo de pessoas que vive fora tentou fazer com que o país chegasse ao mesmo ponto que o Egito chegou usando a internet e o Facebook".
O filho de Muammar Khadafi disse que o país está em meio ao caos e que parte dos manifestantes faz parte de grupos islâmicos que querem dividir o país.
"A Líbia é feita de tribos e não de partidos políticos. Não queremos uma guerra civil."
Ele afirmou ainda que, durante a escalada de violência em Benghazi, "algumas poucas pessoas morreram e a violência contra a polícia aumentou", contrariando os relatos de testemunhas no local.
Khadafi disse que o número de mortes não passou de 14 e que a mídia "exagera" a situação.
Segundo o filho do coronel, as mortes aconteceram por causa de um "erro" do exército, que não estava treinado para enfrentar os tumultos, e citou relatos de soldados que teriam sido atacados por pessoas "sob a influência de drogas".
No entanto, Khadafi disse que o país teria reformas e que o regime mudaria "radicalmente" e declarou que o governo "enfrentaria os protestos até que o último homem estivesse de pé".
Controle
Manifestantes teriam assumido o controle da maior parte da cidade de Benghazi, na Líbia, após conflitos com as forças de segurança.
Segundo relatos não confirmados, um dos principais quartéis das forças do governo está nas mãos dos manifestantes, depois que um comandante do exército passou para o lado da oposição.
O correspondente da BBC no Oriente Médio, Jon Leyne, disse que também há relatos de que os protestos e os confrontos entre manifestantes e soldados estariam se espalhando por outras cidades no leste do país.
"A maior parte do leste do país parece estar, no momento, nas mãos da oposição", disse Leyne.
Correspondentes da BBC na região dizem que a erupção de protestos em Trípoli é um golpe na tentativa de Khadafi de conter os protestos no leste do país.
A Líbia é um dos vários países árabes ou muçulmanos a enfrentar protestos pró-democracia desde os levantes populares que levaram à queda do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro.

Um novo oriente médio

Análise: A insatisfação que está criando um novo Mundo Árabe

Revoltas mostram que nenhum líder árabe está seguro no momento
Passaram-se somente cerca de dois meses desde que os primeiros protestos começaram na Tunísia, após a morte de um jovem desesperado que ateou fogo a si mesmo porque a polícia o impediu de vender frutas e vegetais.
Desde então, os presidentes da Tunísia e do Egito se foram.
Os manifestantes aprenderam que, se pressionarem, se superarem o medo da polícia, coisas extraordinárias podem acontecer.
Um dos líderes dos protestos no Cairo me disse que antes da primeira manifestação em 25 de janeiro, ele pensou que eles durariam cinco minutos - isto foi exatamente o que ele disse - antes de que fossem pegos pela polícia.
Não me incomodo de admitir que, no dia seguinte, quando fui ao Cairo, achei que o governo do presidente Mubarak seria muito forte para os manifestantes, mas não foi.
Agora está claro que nenhum governante árabe pode se permitir sentir-se seguro. E os protestos no Irã também recomeçaram.
As autoridades iranianas, e as autoridades árabes no Iêmen, na Líbia, na Algéria e em Bahrein estão enfrentando os manifestantes. Outros líderes, e suas polícias secretas, se perguntam quando as manifestações vão começar em seus países.
Em cada país, as pessoas tem suas próprias razões para estarem insatisfeitas. Mas eles tem características em comum.
Uma destas características é ter governos que são repressores, em maior ou menor grau.
Outra é a frustração das populações jovens, que sabem cada vez mais sobre o mundo exterior do que a geração anterior a eles.
Sem tabus
A opinião popular no Oriente Médio árabe só emergiu há cerca de 50 anos, através de rádios que ficavam em cafés e praças públicas de cidades pequenas, geralmente estavam sintonizados em transmissões altamente partidárias vindas do Cairo.
Os líderes concluíram que eles podiam manipular a maneira como as pessoas pensavam, mas não podem mais.
Desde meados dos anos 1990, os canais de televisão via satélite que transmitem para diversos países árabes vem destruindo tabus sobre o que pode ser discutido pelas pessoas.
E agora, o crescimento das redes sociais significa que qualquer um pode participar das discussões.
Países não podem mais ser fechados, mas seus governantes continuam a se comportar como se ainda fosse 1960.
Muitos olhos agora estão em Bahrein. Por anos, a família real sunita tentou aumentar seu controle sobre uma população que é 70% xiita.
Eles trouxeram sunitas de outros países para mudar a proporção da população. Os sunitas que chegaram ao país receberam passaportes e outros benefícios que incluem empregos nas forças de segurança.
Bahrein está ligado ao nordeste da Arábia Saudita por uma estrada.
Conflitos entre os xiitas bairenitas preocupam a família real saudita. A região nordeste do país, que é onde está a maior parte do petróleo, tem uma grande população xiita e é considerada uma espécie de "quinta coluna" dos governantes xiitas do Irã - ainda que sem muitas evidências.
Talvez a família real saudita deva ficar nervosa. Tanto o rei quanto princípe estão velhos e doentes.
Antes do início dos protestos dos países árabes a Arábia Saudita já estava se preocupando com a transferência de poder para a próxima geração de príncipes.
Se os sauditas estão preocupados, imagine os cálculos que estão sendo feitos em Washington, em Londres e em outras capitais do ocidente.
Por muitos anos países que se orgulharam da democracia e dos direitos humanos apoiaram regimes não democráticos que, em graus diferentes, oprimiam seus povos. Foi uma hipocrisia diplomática conveniente.
Mas agora, os países do ocidente terão que lidar com um novo Oriente Médio. E neste momento, ninguém tem nenhuma ideia de como ele vai ser.